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Arrependido, João Carlos Gomes pede para voltar ao comando da SETI. Ex-Reitor da UEPG pretendia ser candidato a deputado, mas não reuniu a força política necessária

08 de Abril de 2014 às 10:52:45

Em menos de 24 horas úteis, João Carlos já está de volta à Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SETI); Richa transforma ex-reitor da UEM em Em menos de 24 horas úteis, João Carlos já está de volta à Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SETI); Richa transforma ex-reitor da UEM em "secretário por um dia"; fotos de Daniel Castellano/Gazeta do Povo.


O governador Beto Richa (PSDB) atendeu aos apelos do ex-reitor da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), João Carlos Gomes, ao reconduzi-lo hoje pela manhã ao cargo de secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.

Gomes foi exonerado na sexta (4) para concorrer a uma vaga na Assembleia Legislativa do Paraná pelo PSDB. Ele se arrependeu (clique aqui), pois o deputado Plauto Miró (DEM), que não concorreria á reeleição em troca da cadeira de conselheiro do Tribunal de Contas, mudou de ideia com a decisão do STF de manter Fábio Camargo no órgão de fiscalização.

Sem espaço para fazer votos na cidade de Ponta Grossa, Gomes pediu ao governador para voltar ao cargo. Seu substituto, Décio Sperandio, o ex-reitor da Universidade Estadual de Maringá (UEM), sequer conseguiu esquentar a cadeira. Ficou menos de 24 horas (úteis) na titularidade da pasta.

Na troca de secretários, a expectativa era de que o relacionamento dos sindicatos com a SETI tendo Décio Sperandio como secretário fosse melhor. O ex-Reitor da UEM participou de perto da discussão da carreira docente desde 2011 juntamente com os sindicatos docentes. Neste período houve avanços e compromissos importantes para a categoria docente das IEES. Reivindicada há anos, a equiparação salarial com o piso dos técnicos administrativos resultou em aumento de 31,73% aos docentes. A agenda ainda inclui a discussão sobre o ATT, quinquênio, acesso à classe de titular que faziam parte do projeto discutido com Alípio Leal e Décio Sperandio, mas que não andou com João Carlos Gomes à frente da SETI.