Reunião define detalhes na preparação da Marcha a Brasília de 24 de abril. A pauta cobra a abertura de negociações do governo com servidores públicos federais, a aplicação imediata de 10% do P

Ocorreu nesta terça-feira (02) a penúltima reunião do Espaço Unidade e Ação para definir divisões de trabalho e trâmites de organização da Marcha a Brasília do dia 24 de abril. A próxima e última reunião antes da Marcha será realizada no dia 17 de abril.

A concentração para a atividade será em frente ao estádio Nilson Nelson, a partir das 7h do dia 24 de abril, e a perspectiva é de que haja entre 15 e 20 mil participantes.

O movimento Espaço Unidade e Ação já encaminhou a pauta de reivindicações para a Câmara, Senado, Supremo Tribunal Federal (STF) e para a Presidência da República no intuito de que o governo tenha ciência e já proceda com respostas até a data da Marcha.

Entre outras reivindicações, a pauta da Marcha cobra a abertura de negociações do governo com servidores públicos federais, a aplicação imediata de 10% do PIB na educação pública, a revogação da Reforma da Previdência, a não adesão dos Hospitais Universitários a EBSERH e a atuação efetiva do MEC para reverter a precarização das condições de trabalho e ensino nas IFE. (confira o manifesto completo aqui)

As entidades ligadas a educação federal estão preparando uma atividade específica, na tarde do mesmo dia 24, que pretende retomar a agenda do Fórum da campanha em defesa dos 10% do PIB para a educação pública já! e denunciar a precarização das condições de trabalho e ensino nas Instituições Federais de Ensino, exigindo providências do Governo Federal.

Novas adesões

Além das entidades e movimentos que já participavam da preparação do chamamento da Marcha, várias Confederações de trabalhadores e organizações do campo também decidiram, recentemente, se somar à mobilização. São elas: MST (Movimento dos Sem Terra), MATR (Movimento de Apoio ao Trabalhador Rural), MBST (Movimento Brasileiro dos Sem Terras), MLT (Movimento Terra Trabalho e Liberdade), FETRAF/DF (Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar), FETADFE (Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Distrito Federal e Entorno) e CONAFER (Confederação Nacional dos Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares Rurais).

Com informações do Sinasefe e da CSP-Conlutas