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Servidores da saúde paralisam hospitais estaduais em nove cidades do Paraná. São eles: Hospital Regional de Ponta Grossa, Hospital Regional da Lapa, Hospital Infantil de Campo Largo e Centro Hospitalar de Reabilitação, n

25 de Junho de 2013 às 14:12:16


Parte dos hospitais, entre eles o do Trabalhador, em Curitiba, terá paralisação de atendimento apenas durante reunião entre governo e categoria. Os demais param das 7 às 19 horas






Fonte: Gazeta do Povo ANTONIO SENKOVSKI

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Paralisação dos servidores ligados à saúde é realizada em hospitais de ao menos nove cidades paranaenses nesta terça-feira (25). O protesto teve início às 7 horas e deve seguir até o fim do dia em parte dos hospitais, de acordo com o Sindicato dos Servidores Estaduais da Saúde do Paraná (SindSaúde) - entidade que organiza a manifestação. Em outras entidades, a paralisação deve ocorrer apenas pela manhã. O objetivo é tentar obter reajuste salarial e melhores condições de trabalho para a categoria.

De acordo com a coordenadora do SindSaúde, Eloisa Helena de Souza, seis hospitais terão os serviços interrompidos por 12 horas. São eles: Hospital Regional de Ponta Grossa, Hospital Regional da Lapa, Hospital Infantil de Campo Largo e Centro Hospitalar de Reabilitação, no bairro Cabral, em Curitiba. Dois de Londrina também aderiram(Anísio Figueiredo e Eulalino Inácio de Andrade).


Servidores pararam por 12 horas no último dia 4

No último dia 4 de junho, o Sindsaude promoveu uma paralisação de 12 horas em oito cidades. A entidade diz que 600 servidores se manifestaram, mas a Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) disse que 135 profissionais não trabalharam. Na ocasião, os diretores do sindicato prometeram aumentar gradativamente as manifestações, no caso de o governo não manifestar a intenção de negociar. Eles também não descartaram a possibilidade de greve no caso de não terem as reivindicações atendidas.



Há algumas entidades do estado que têm paralisações durante a reunião que ocorre entre representantes da classe e membros do governo do estado. Nesse segundo grupo de hospitais estão: um em Paranaguá (Regional do Litoral)um em Francisco Beltrão (Regional do Sudoeste), um em Guaraqueçaba (Regional de Guaraqueçaba) e um em Cascavel (Universitário). Além destes, também há interrupção no Hospital do Trabalhador (HT), em Curitiba.

A assessoria relatou que no total são 10 hospitais paralisados em nove cidades. Em Curitiba, são duas entidades, mas uma delas - Centro Hospitalar de Reabilitação - não se enquadra na categoria hospital. A outra é o HT. Participam ainda regionais de saúde, nas quais há trabalhos administrativos.

Reivindicações

Entre as reivindicações da categoria está a negociação do plano de cargos, carreiras e salários. Os manifestantes dizem que negociam há dois anos e meio, mas que o plano ainda não foi regulamentado por lei. Eles pedem ainda reajuste de 24%, pois consideram o aumento de 6,4%, anunciado pelo governo do estado a todo o funcionalismo público, insuficiente. Há ainda a solicitação de R$ 180 de vale transporte, mas o governo sinaliza proposta de R$ 124.

Outra reivindicação do sindicato é referente ao uso de declarações médicas para justificar a ausência dos servidores em tratamento de saúde. Quando algum servidor tem que se ausentar do trabalho por motivo de saúde, ele tinha a falta abonada com o uso da declaração médica. O sindicato diz que essa prática foi descontinuada no governo atual e que agora os funcionários precisam repor o dia de trabalho.