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Deliberação da assembleia docente na UNICENTRO indica possibilidade de paralisação caso governo não cumpra acordo de equiparação. A UEPG realiza paralisação hoje (06); a Unioeste paralisou em

06 de Novembro de 2013 às 16:23:05

Os docentes da UNICENTRO, reunidos em assembleia geral no dia 31 de outubro discutiram acerca do descumprimento do acordo de equiparação salarial (7,14%) com o piso dos técnicos e que deveria ser incluído no pagamento da folha do mês de outubro.

O acordo foi regulado em lei e já tinha previsão orçamentária para o pagamento da segunda parcela no mês de outubro. Assim, a categoria docente que já passou por outros episódios em que este governo não cumpriu com o acordado, deliberou por se manter mobilizada para uma eventual paralisação das atividades da universidade.

Decidiu, o conjunto dos docentes presentes que, caso o valor de 7,14% não esteja incluído na folha de novembro (que fecha no dia 20), retroativo a outubro, a categoria se reúne novamente no dia 21 deste mês para discutir greve por tempo indeterminado.

Ficou ainda decidido que serão convocadas, no dia 21, assembleias em cada um dos campi da UNICENTRO (CEDETEG, Irati e Santa Cruz) com esta pauta.

Quadro da movimentação dos docentes nas IEES:

Nas demais universidades a reação à posição do governo também foi de indignação. A Unioeste realizou paralisação de advertência no dia 31 de outubro. A UEPG paralisa hoje (06) suas atividades e discute em assembleia ao final da tarde se mantém a greve. Os docentes da UEL e UENP deliberaram também em assembleia realizada no dia 31, indicativo de greve a partir do dia 28 de novembro, caso o acordo não esteja creditado na folha de pagamento até aquela data. Na UEM, os docentes deliberaram por assembleia permanente e podem decidir por paralisação a qualquer momento com perspectiva de não iniciar o ano letivo de 2014. Na Unespar os docentes estão em campanha pelo cumprimento do acordo com protestos em andamento.