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Governo do Paraná estuda romper acordo feito com os servidores públicos em 2015. Nova greve não está descartada

01 de Julho de 2016 às 17:01:51

O chefe da Casa Civil do governo Beto Richa (PSDB), Valdir Rossoni (PSDB), confirma que o Executivo não deve pagar nas datas previstas em lei os reajustes do funcionalismo paranaense. A reposição da inflação foi garantida em negociação para encerrar a greve de 2015 e foi colocada em lei pela Assembleia Legislativa. No entanto, a avaliação do governo agora é que não há recursos para cumprir o que foi acertado.


A ADUNICENTRO se dirige à categoria docente de nossa Universidade para indicar a necessidade de retomar as discussões sobre mobilização, com o objetivo de garantir direitos trabalhistas e o cumprimento do acordo que pôs fim à greve de 2015.


A presidente da ADUNICENTRO, Profa. Raquel Terezinha Rodrigues enfatiza que "os docentes da UNICENTRO não aceitarão o rompimento do acordo firmado em 2015." Ela conclama a categoria a se preparar para isso. Sobre a possível retomada da greve, Rodrigues esclarece: "Retomar a greve é uma decisão de Assembléia. A greve é o último recurso a que qualquer categoria profissional recorre. Defendemos o diálogo sempre, como primeira etapa da solução dos problemas. Entretanto, quando o governo, ou não dialoga ou rompe acordos, é legítimo que os trabalhadores cruzem os braços em favor de seus direitos e sua dignidade", conclui.


A profa. Michelle Fernandes Lima, vice-presidente da ADUNICENTRO afirma que: "Diante do novo ataque anunciado pelo governador Beto Richa, pedimos apoio e mobilização da comunidade acadêmica e da sociedade para enfrentarmos mais essa luta. Não podemos aceitar que o acordo de reposição salarial firmado em 2015 seja revogado."


Os sindicatos docentes das Universidades Estaduais do Paraná já estão discutindo a situação e posicionarão indicativos à categoria nestes próximos dias.