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Em assembleia histórica com mais de 1.100 estudantes da USP São Carlos deliberam por greve geral. Prefeitura do campus permanece ocupada por tempo indeterminado desde o dia 17

25 de Outubro de 2013 às 17:38:03



Mais de 1.100 estudantes participaram da assembleia de terça-feira (22) que deflagrou greve geral no Campus São Carlos da Universidade de São Paulo.

Segundo informações divulgadas no blog do movimento estudantil, a assembleia histórica faz parte faz parte de um longo processo de negociação e crescente mobilização dos estudantes. Os dois principais encaminhamentos aprovados foram greve imediata pela manutenção e em defesa do Centro Acadêmico Armando Salles de Oliveira (Caaso) e greve com piquete.

No dia 17 de outubro, os estudantes da USP São Carlos ocuparam o prédio da Prefeitura do Campus. A assembleia, realizada pós-ocupação, presidida pelo Centro Acadêmico Armando de Salles Oliveira (Caaso) definiu a manutenção da ocupação até a abertura de negociação com a direção do campus e avaliou a necessidade de se ampliar o debate da pauta do movimento em plenárias de cursos, aulas públicas e grupos de discussão, para a construção de uma paralisação mais longa.

Nesta assembleia, o movimento estudantil aprovou como eixos políticos o apoio à paralisação dos estudantes da USP em São Paulo e à ocupação da reitoria, cobrar negociação imediata da reitoria com a ocupação em São Paulo, eleições diretas e paritárias para reitor, diretores de unidade e chefes de departamento, Estatuinte livre e soberana e o fim da lista tríplice.

Em relação às questões locais, os estudantes deliberaram já no dia 17 as seguintes reivindicações:
- O posicionamento imediato da USP contrário à liminar de proibição de eventos no campus;
- Não à terceirização do ônibus área I - área II;
- Pela manutenção e melhoria da UBAS (Unidade Básica de Atendimento à Saúde) no campus;
- Pela manutenção do EESCobar (lanchonete gerida pelo Caaso) no campus;
- Reforma do prédio do Caaso para garantia de segurança do local;
- Formação de comissão paritária para projeto de construção do Caaso no campus II;
- Reunião paritária entre estudantes e dirigentes para negociação das pautas;
- Nenhuma represália ou punição aos estudantes que participarem do movimento;
- Nenhuma represália ou punição aos funcionários da prefeitura do campus que estão impossibilitados de trabalhar devido à ocupação.

* com informações do blog do movimento estudantil da USP São Carlos