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ADUNICENTRO manifesta apoio à greve dos bancários e correios. A greve é sempre o último recurso a que recorre qualquer categoria frente à intransigência dos patrões

03 de Outubro de 2011 às 23:48:39

Bancários continuam em greve e intensificam mobilização

A categoria bancária está no quarto dia de greve com mais de 7.700 agências paradas nacionalmente. Na última sexta-feira (30/09) mais de 4 mil pessoas participaram do ato unitário  que ocorreu no centro cidade de São Paulo. Assim tem sido em várias cidades do país com atos unificados entre bancários, ecetistas e funcionalismo público em greve, dando visibilidade ao movimento.

Para arrancar uma boa proposta é preciso manter e ampliar a greve - A greve da categoria bancária está crescendo em todo o país. Os bancos, e em especial o Banco do Brasil estão praticando o assédio e a política antisindical como interdito proibitório e contingência. Mesmo assim a greve é forte e se amplia diariamente.

BRB e Banpará - O BRB (Banco Regional de Brasília) fez uma proposta, que concede dentre outros o índice de 17,45% sobre o salário base e 24,17% sobre a gratificação de caixa. A proposta foi aceita pelos seus funcionários.

O Banpará apresentou proposta, aprovada ontem em assembléia, de 10% sobre as verbas salariais, anistia dos dias parados e LICENÇA PRÊMIO de 5 dias, além dos 5 abonos anuais. Negociação específica no BB e CEF, já!

Por enquanto não há notícias de negociações com a Fenaban. No BRB e no Banpará, que têm  lucros bem inferiores aos outros, a luta mostra que os bancos têm condições de ceder um reajuste digno para todos os bancários. A Contraf-CUT deve buscar negociar as questões específicas com o BB e a CEF desde já.

Vitória na justiça no RJ - O sindicato de SP deve entrar com ação também

O Sindicato dos Bancários do Rio obteve duas vitórias importantes: a inconstitucionalidade do desconto dos dias parados e a derrubada do interdito proibitório. O MNOB (Movimento Nacional de Oposição Bancária) está pressionando e apresentando proposta nas assembléia para que os Sindicato do Brasil inteiro também ingresse com as ações.

Unidade de bancários, trabalhadores dos Correios e do funcionalismo em greve

Os banqueiros e o governo são  quem mais trabalham contra a greve e   reivindicações nda categoria. OBanco do Brasil foi primeiro a recorrer ao interdito proibitório e faz assédio moral chantageando com o desconto dos dias parados. Para fazer frente às práticas antisindicais é preciso recorrer à unidade dos trabalhadores.

Na quinta-feira passada, o Ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, funcionário do Banco do Brasil e ex-sindicalista, disse à impressa que os trabalhadores dos Correios, em greve há 15 dias, eram intransigentes por não aceitar o desconto dos dias parados. Sabemos que a intransigência é do governo que se nega a respeitar o artigo 9º da Constituição.

Os trabalhadores em greve devem se unir para obrigar o governo Dilma a reconhecer o direito de greve, transformando o discurso em prática: "Se o Brasil cresceu, os trabalhadores querem o seu".

Veja o Panfleto com essas e outras informações do MNOB

Trabalhadores dos Correios organizam caravanas a Brasília para audiência de conciliação no TST nesta terça

A greve dos trabalhadores dos Correios segue com força total. Agora ganha reforço com o resultado do Tribunal Superior do Trabalho que indeferiu a liminar impetrada pela ECT.  No documento, a empresa solicitava a suspensão da greve ou manutenção de 70% do quadro de trabalhadores, além de alegar a paralisação abusiva.

Foi marcada ainda uma audiência de conciliação entre a empresa e os representantes da categoria para esta terça-feira (04/10), às 13h, em Brasília.

Outra vitória obtida pelos ecetistas trata da  liminar, com abrangência nacional, do  não desconto dos dias parados, deferida na última sexta-feira (30/09) dando mais força ainda  ao movimento.

Sendo assim esses trabalhadores continuam determinados em sua luta.

Força da greve - A categoria está determinada e continua disposta a lutar por suas reivindicações. Em unidade com os bancários e os servidores judiciários demonstraram num grande ato, na ultima sexta-feira (30/09), na capital paulista, sua força. Manifestações assim têm corrido em todo país.

A greve desses trabalhadores já dura 15 dias. Os ecetistas enfrentam a empresa que se mantém intransigente apresentando propostas muito aquém das necessidades das sua necessidades e das possibilidades da empresa que tem atingindo altíssimos lucros.

Nesta terça, os trabalhadores irão a Brasília em caravanas vindas de todas as regiões do país para acompanhar a audiência de conciliação no TST em busca do atendimento de suas reivindicações.

A categoria tem que se manter mobilizada fortalecendo a greve em todo país, em unidade com os demais trabalhadores que também estão em campanha salarial. Esta é a forma de dobrar a intransigência da empresa.

Fonte: CSP-CONLUTAS