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Estudantes chilenos e colombianos farão marcha conjunta para derrubar a privatização do ensino. Estudantes chilenos estão a sete meses enfrentando política educacional neoliberal

16 de Novembro de 2011 às 22:56:10

Cresce a reação da juventude latino-americana à privatização do ensino. No próximo dia 24, chilenos e colombianos farão uma marcha binacional em prol de uma educação pública de qualidade. Os estudantes universitários colombianos estão em greve há mais de um mês contra um projeto de reforma do ensino superior, enquanto os chilenos lutam há mais de sete meses por mudanças que garantam a gratuidade e qualidade do sistema de ensino.
Na Colômbia, estudantes das universidades públicas estão em greve desde o dia 12 de outubro, em protesto contra proposta de emenda à Constituição, apresentada pelo presidente Juan Manuel Santos, que mercantiliza o ensino superior.

Devido à pressão da sociedade, Santos retirou o projeto do Congresso e pediu aos jovens para retomar às salas de aula. Os estudantes, organizados na Mesa Ampla Nacional Estudantil, colocaram três condições para encerrar a greve.

A primeira é que o governo torne público e oficial a retirada do projeto de lei de reforma da educação e de igual forma retire o trâmite no Congresso da República. A segunda é que não apresente uma nova proposta sem levar conta a maioria do setor educativo. Os estudantes também querem a desmilitarização de algumas universidades.

Chile
No último sábado (12), a mesa executiva da Confederação de Estudantes do Chile (Confech) reuniu-se na Universidad Católica del Norte, em Antofagasta, e decidiu aceitar a proposta feita pelo movimento da Colômbia de realizar uma grande marcha no dia 24. Também foi decidido que os estudantes chilenos realizarão duas jornadas de greve nacional nesta quinta e sexta-feira (17 e 18).

Durante a reunião em Antofagasta, os estudantes chilenos também decidiram que no próximo sábado (19), a Confech realizará assembleia em Chillán para votar sobre uma eventual interpelação às bancadas políticas sobre a discussão do orçamento destinado à educação, que está em trâmite no Congresso chileno.

Com informações do Correio do Brasil e da Ansa

Fonte: ANDES-SN