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Em 10 dias, Hospital São Vicente pode começar a atender usuários do SAS

31 de Março de 2011 às 13:40:29

 Rodada final de negociação em 7 de abril, no Governo do Estado.

Em breve o Hospital São Vicente de Paulo deve prestar atendimento aos usuários do Sistema de Assistência à Saúde (SAS). A decisão foi tomada pela Provedoria do Hospital após a reunião de ontem, terça-feira (29) em Curitiba com o secretário estadual da Administração e Previdência, Luiz Eduardo Sebastiani, os provedores Antonio Cesar Ribas Pacheco e Viviane Siqueira Ribas, o deputado estadual Cesar Filho e o superintendente do Departamento de Assistência à Saúde (DAS), Luiz Fernando Macedo.

"O Governo do Estado ratificou a sua disposição em ter o São Vicente como parceiro", afirmou Pacheco à RSN nesta quarta-feira (30). A concretização da parceria depende apenas de uma análise que está sendo feito pelos provedores do hospital em relação à minuta de contrato proposto pelo Governo, de um levantamento de necessidades do hospital e de trâmites burocráticos por parte da Secretaria de Administração para uma dispensa de licitação em virtude do caráter emergencial da proposta. Cerca de 15.990 conveniados do SAS em Guarapuava estão sem atendimento médico-hospitalar há mais de seis meses.

De acordo com Pacheco, uma nova reunião esta agendada para a quinta-feira (7 de abril) em Curitiba quando o acordo deverá ser selado. "Acredito que dentro de 10 dias tudo será solucionado", adiantou.

Pela proposta do Governo, o repasse do SAS ao Hospital São Vicente será de R$ 21,40 per capita, mesmo valor que é repassado aos demais conveniados na região. A soma feita pelo Governo, porém, não leva em consideração esse valor isolado, mas a soma total do repasse mensal, ou seja, cerca de R$ 340,26 mil.

O convênio será celebrado num período considerado emergencial de até 180 dias, prazo que o Governo pede para apresentar a nova formatação do atendimento de saúde para os servidores públicos estaduais. Nesse período a intenção da Provedoria é atender da melhor forma possível já que não será possível mexer na estrutura física do hospital. "Ampliar o quadro clínico é fácil, basta abrir um edital, mas promover reformas fica inviável pelo curto espaço de tempo", disse Pacheco.

Fonte: Rede Sul de Noticias