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MEDICINA NA UNICENTRO. Lições que as dificuldades do curso de Medicina da UEPG podem nos ensinar. Estudantes protestam por falta de professores e têm garantido contratação mediante protestos nas ruas de Ponta Grossa e par

10 de Agosto de 2012 às 02:39:36

O curso de medicina na UEPG possui uma trajetória turbulenta. Em 2003 o curso foi criado pelo governador Jaime Lerner em fim de mandato e logo em seguida fechado pelo governador Requião, com a alegação de que não havia estrutura hospitalar para o desenvolvimento do curso.

Em 2009 o curso foi reativado com as obras do hospital universitário quase concluídas. Ocorre que a estrutura do curso ainda hoje continua comprometida pela falta de contratação de docentes. O ano letivo de 2012 iniciou para os acadêmicos do curso sem grande parte de professores para as atividades acadêmicas.

Assim os alunos do curso, no dia 23 de julho, deflagraram uma mobilização,  realizando protestos em Ponta Grossa. A manifestação dos alunos denunciou a inviabilidade de continuidade do curso por ausência de docentes, já que para o quarto ano do curso faltavam 12 professores. Na maioria das disciplinas não havia professor.

A pressão realizada pelos alunos produziu um efeito positivo, já que o governo do estado nomeou imediatamente 14 professores para o curso restabelecendo a normalidade e permitindo que a greve estudantil fosse encerrada.

Conforme o vice-reitor, Luciano Vargas, o curso tem hoje 60 professores, sendo sete de outros departamentos e, até 2014, quando se formará a primeira turma, o quadro será de 94 docentes. O curso de Medicina tem sido o mais concorrido dos vestibulares da UEPG. No concurso realizado neste mês, por exemplo, havia 273 candidatos disputando uma vaga.

Fonte: SINDUEPG