Notícias

UNICENTRO, UEPG, UEM, UNIOESTE e UNESPAR definem Comando Estadual de Greve

19 de Agosto de 2012 às 23:52:38

Sindicatos definem Comando Estadual de Greve




Os sindicatos dos professores universitários de Ponta Grossa, Guarapuava, Cascavel e Maringá já definiram os integrantes do Comando de Greve Estadual que deve dialogar com o governo em busca da confirmação do acordo de equiparação salarial. O movimento grevista que se inciou pelos Campos Gerais na última sexta-feira (17) deve chegar a outras Instituições de Ensino Superior já no início da semana.

Nesta segunda-feira (20) uma Comissão de professores deve seguir até Curitiba para cobrar dos Deputados agilidade na aprovação do projeto de lei. "O fim da greve está condicionada à pressa do governo. Se o projeto for sancionado rapidamente a greve acabará rápido, caso contrário vamos permanecer em protesto o tempo que for necessário" explica a representante da Regional Sul do Andes - Sindicato Nacional, Cintia Xavier.
Encontro aconteceu na tarde de sábado (18) em Guarapuava


No último sábado (18) professores que integram a comissão de mobilização em Ponta Grossa realizaram mais um dia de panfletagem para esclarecer à comunidade sobre os motivos da greve. "Nós sempre estivemos aberto para o diálogo, mas o governo só encaminhou a proposta para a Assembleia Legislativa depois que ameaçamos entrar em greve. Então essa greve é sim uma estratégia de pressão e ela só vai acabar quando o projeto elaborado pelo próprio governo estiver publicado em diário oficial" explica a vice-presidente do Sindicato dos Docentes da UEPG Sinduepg, Luciane Grossi Bombacini.

A presidente do Sinduepg, Jeaneth Stefaniak, lembra que duas atividades já estão programadas para esta segunda-feira (20): panfletagem nos Campi Centro e Uvaranas e também a participação da Sessão dos Deputados na Assembleia Legislativa. "A intenção é que nossos docentes continuem mobilizados para alcançarmos nossos objetivos. Além disso, vamos fazer pressão para que o Projeto seja avaliado pelos nossos deputados em regime de urgência" explica.

Antes de chegar a essa proposta, que deve entrar em discussão na Assembleia Legislativa nesta segunda-feira (20), dois grupos de trabalho (GT) se debruçaram sobre o orçamento do governo durante cerca de um ano. O GT reuniu representantes do governo e dos Sindicatos docentes de todo Paraná, entre eles o vice-governador Flávio Arns.

Os professores reforçam que foram os integrantes do governo que avalizaram a proposta, e por isso não haveria motivo para a demora na sanção deste acordo. Durante o trâmite do processo, a secretaria da Fazenda chegou a dizer que não tinha como pagar a proposta que o próprio governo elaborou. Indicativos que de o governador Beto Richa pode descumprir com o que se comprometeu fez com que as universidades do Paraná aprovassem a greve.

Texto e foto: Manoel Moabis