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Estudantes de universidades públicas de São Paulo protestam contra a precarização das condições de trabalho e ensino nas instituições. Na Universidade Federal de São Carlos (Ufscar), estudante

19 de Março de 2013 às 22:06:48

Estudantes de universidades de São Paulo fazem protesto

Estudantes de universidades públicas de São Paulo protestam contra a precarização das condições de trabalho e ensino nas instituições. Na Universidade Federal de São Carlos (Ufscar), estudantes de Medicina do primeiro ao quarto ano estão em greve desde a última sexta-feira, dia 15, por falta de professores. Na USP Ribeirão, graduandos em Medicina prometem paralisar as atividades nesta terça (19) e quarta-feira (20) por serem contrários à decisão do reitor da universidade, João Grandino Rodas, ao anunciar como novo diretor da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto o segundo colocado na eleição local, Carlos Gilberto Júnior. Já na Universidade Estadual Paulista de Franca (Unesp), alunos do Curso de Relações Internacionais reclamam da falta de docentes para duas disciplinas e temem o atraso na conclusão do curso.

Além de internatos locais, os estudantes da Ufscar protestam contra a falta de médicos preceptores, que auxiliam na formação de residentes, e na quantidade insuficiente de unidades de saúde para as aulas práticas. Segundo o Centro Acadêmico, a greve foi iniciada após a universidade interromper a parceria com a Prefeitura de São Carlos e excluir as atividades práticas, há duas semanas, do cronograma dos estudantes que faziam atendimento nos postos de saúde sob coordenação dos médicos.

Os estudantes optaram pela paralisação após questionarem a instituição e não terem resposta. A Ufscar informou que está negociando melhores condições de trabalho com a Prefeitura, para que os estudantes possam voltar a fazer os atendimentos.  Por meio da Assessoria, a Secretaria de Saúde de São Carlos informou que o novo contrato com a universidade já foi elaborado e depende apenas de algumas assinaturas.

Protesto em Ribeirão

Pela primeira vez desde o fim da ditadura, em 1985, o primeiro colocado para a Direção da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) não foi escolhido pela reitoria da USP Ribeirão. Contrários à decisão, 50 estudantes também irão realizar um protesto na reitoria.

*Com informações da Folhapress e Folha de São Paulo

Fonte: ANDES-SN